Adventismo
SUMÁRIO:
I - RESUMO HISTÓRICO
II - PRINCIPAIS DOUTRINAS DO
ADVENTISMO E A DEFESA DO EVANGELHO
1. GUARDA DO SÁBADO?
2. GUARDA DO DOMINGO É A IMAGEM DA BESTA?
3. DIVISÃO DA LEI EM MORAL E CERIMONIAL?
4. SATANÁS É O BODE EMISSÁRIO?
5. SONO DA ALMA APÓS A MORTE?
6. NÃO HÁ TORMENTO ETERNO NA PALAVRA DE DEUS?
7. ANIQUILAÇÃO DOS ÍMPIOS?
8. INTERPRETAÇÃO DOS 2.300 DIAS (Dn 8.14)?
9. PURIFICAÇÃO DO SANTUÁRIO?
10. JUÍZO INVESTIGATIVO?
11. PROFECIAS DE ELLEN WHITE?
12. IGREJA REMANESCENTE?
13. ESCRITOS DE ELLEN SÃO ESCRITOS SAGRADOS?
14. PECADO NA ALIMENTAÇÃO?
III - OUTRAS CARACTERÍSTICAS
DO ADVENTISMO
1. CONTRADIÇÕES
IV - BIBLIOGRAFIA
I - RESUMO HISTÓRICO DOS ADVENTISTAS DO 7º
DIA
O
adventismo surgiu nos EUA sob a inspiração
de William (Guilherme) Miller (1782-1849),
fazendeiro e ex-militar. Ao ler o Antigo
Testamento, mais precisamente Dn 8.14, que
fala do santuário de Deus que seria
profanado e depois purificado, comparado com
o Sl 90.4 e 2Pe 3.8, Miller deduziu que o
Santuário fosse a Terra, e que a purificação
se daria com a volta de Jesus. Fixou a data
do acontecimento no dia 21 de março de 1843.
O fracasso dessa profecia causou profunda
comoção nos cerca de 100 mil seguidores de
Miller. Alguns deles, julgando tratar-se de
um erro de cálculo, estabeleceram nova data
em 22 de outubro de 1844 que, mais uma vez,
transcorreu sem que acontecesse nada de
notável. Em conseqüência disso, o núcleo
adventista inicial dividiu-se: a maior parte
de seus membros regressou às antigas
crenças, inclusive Guilherme Miller,
enquanto alguns poucos, como Hiram Edson,
líder dos milleristas em Port Gibson, Nova Yorque, e como
Ellen Gould White (1827-1915), persistiam na
nova doutrina, ensinando que Miller acertou
a data, mas errou o local: o santuário a ser
purificado ficava no Céu, e não na Terra. Os
que assim pensavam, decidiram se unir.(1)(2)(3)(4)
Em 1863
deram origem à Associação Geral das Igrejas
Adventistas do Sétimo Dia (nome oficial da
seita), em Battle Creek, Michigan, EUA, sob
a liderança da senhora Ellen Gould White que
afirmava ter revelações divinas, e que nada
do que dizia poderia ser contestado com
êxito (Mensagens Escolhidas III).
A sede
mundial fica nos EUA, e no Brasil situa-se
em Tatuí, SP. Sua membresia mindial chega a
10 milhões, e no Brasil a 710 mil. Na
sociedade brasileira mantém diversos
hospitais e produz literatura para o ensino
fundamental e médio. Além disso a Igreja
Adventista do Sétimo Dia inaugurou em 1996 o
Sistema Adventista de Comunicação (SISAC),
na cidade de Nova Friburgo, RJ, com o
propósito de utilizar todos os meios de
comunicação possíveis para divulgar sua
mensagem.(4)
Ç
II - PRINCIPAIS DOUTRINAS DO ADVENTISMO E A
DEFESA DO EVANGELHO
1. GUARDA DO SÁBADO?
Adventismo:
“Em Apocaplipse 14 os homens são chamados a
adorar o Criador e a guardar os mandamentos.
(…). A mensagem que ordena aos homens adorar
a Deus e guardar Seus mandamentos, apelará
especialmente a que observemos o quarto
mandamento (Cap. 25 – A Imutável Lei de
Deus; p. 260)”.(12)
“A
característica especial da besta e de sua
imagem é a violação dos mandamentos de Deus
(Idem; p.265)”.(12)
“Que é
pois a mudança do sábado, senão o sinal da
autoridade da Igreja de Roma – ‘a marca da
besta?’ (Idem; p.267)”.(12)
“O Filho
de Deus veio para ‘engrandecer a lei, e
torná-la gloriosa’ (Is 42.21; Mt 5.17; Sl
40.8). A lei de Deus é imutável, sendo uma
revelação de Seu caráter (Rm 13.10; Sl
119.142, 147; Rm 7.12). Semelhante lei deve
ser tão duradoura como o seu Autor (Cap. 27
– Qual o Êxito dos Modernos Reavivamentos?;
p.277)”.(12)
“O selo
do Deus vivo é colocado nos que guardam
conscienciosamente o sábado do Senhor [The
Seventh-day Adventist Bible Commentary;
vol.7; p.980]” (Cap. 15 – O Selo de Deus e a
Marca da Besta; p.189)”.(13)
“De
todos os dez preceitos, só o quarto contém o
selo do grande Legislador, Criador dos Céus
e da Terra [Testemunhos Seletos; vol.3;
p.17]” (Idem). (13)
Defesa do Evangelho: Dos
dez mandamentos registrados (Ex 20), o Novo
Testamento ratifica apenas nove,
excetuando apenas o quarto, que fala da
guarda do sábado:
RATIFICAÇÕES DOS
MANDAMENTOS NO NOVO TESTAMENTO |
Os 10 Mandamentos |
Ratificações
(entre outras) |
Total de
ratificações |
1.
Não terás
outros deuses diante de mim (Ex
20.3). |
quando não
conhecíeis a Deus, servíeis aos
que por natureza não são deuses
(Gl 4.8) |
50 |
2.
Não farás para
ti imagem esculpida(Ex 20.4). |
Filhinhos,
guardai-vos dos ídolos (1Jo
5.21). |
12 |
3.
Não tomarás o
nome do Senhor teu Deus em vão
(Ex 20.7). |
de maneira
nenhuma jureis; nem pelo céu,
porque é o trono de Deus (Mt
5.12). |
4 |
4.
Lembra-te do dia
do sábado, para o santificar (Ex
20.8). |
NÃO HÁ
RATIFICAÇÃO! |
0 |
5.
Honra a teu pai
e a tua mãe (Ex 20.12). |
Honra a teu pai e
a tua mãe (Ef 6.2) |
3 |
6.
Não matarás (Ex 20.13).
|
não matarás (Rm
13.9) |
6 |
7.
Não adulterarás (Ex 20.14). |
Não adulterarás
(Rm 13.9) |
12 |
8.
Não furtarás (Ex 20.15). |
não furtarás (Rm
13.9) |
6 |
9.
Não dirás falso
testemunho contra o teu próximo
(Ex 20.16). |
não mintais uns
aos outros (Cl 3.9) |
4 |
10.
Não cobiçarás a
casa do teu próximo (Ex 20.17). |
não cobiçarás (Rm
13.9) |
9 |
Em nenhum
lugar do Novo Testamento, é encontrado o
mandamento de se guardar o sábado.
Se somos
obrigados a guardar o sábado pelo fato de
ser denominado estatuto perpétuo (Ex
31.16), então somos obrigados, também, a
guardar a Páscoa (Ex 12.14); lavar,
cerimonialmente, as mãos e os pés (Ex
30.17-21); celebrar as festas judaicas (Lv
23.41); subordinar-nos ao sacerdócio
aarônico (Nm 25.13); pois todos, também, são
chamados estatutos perpétuos.
(11)
Na passagem
de Mt 5.17,18 Jesus não disse que a Lei
permanecerá até que o céu e a Terra passem,
mas até que tudo seja cumprido! A
lei e os profetas duraram até João (Lc
16.16,17). Isso dá conta da transitoriedade
da Lei. Porém, ela só passaria depois do seu
integral cumprimento. Visto que Jesus veio
cumpri-la – e ele não falhou –, a Lei já
passou. Jesus não fez referência a uma
duração perpétua da Lei, mas ao seu completo
cumprimento (Lc 24.44; At 13.29; Rm 10.4; Cl
2.14-16).(11)
Apesar de
Jesus, visto que era judeu, haver obedecido
a Lei (Dt 18.15; Gl 4.4; Lc 2.21,22,24; Jo
15.5; 19.7; Lc 24.44,46), para os próprios
judeus era inadmissível Jesus ser Filho de
Deus enquanto violava o sábado (Jo 5.16-18).
Para o adventismo, é igualmente impossível
admitir que os evangélicos sejam filhos de
Deus por não guardarem o sábado.
O apóstolo
Paulo escreveu sobre a necessidade de se
descansar um dia por semana, reservando-o
para o Senhor, valendo qualquer um deles (Rm
14.5,6).
Dentro das
exigências da lei estava a proibição de
acender fogo no dia de Sábado (Ex 35.3).
Isso significa que é proibido acender
qualquer tipo de fogo, seja um fósforo ou um
fogão a gás. Será que isso é cumprido pelos
adventistas (Gl 3.10)?
Não
guardamos o sábado porque:
a)
estamos em um novo concerto (Hb 8.6-13;
10.7-9; Rm 8.1,2);
b)
o
Novo Concerto é melhor do que o Antigo, e
está firmado em melhores promessas. O
primeiro era repreensível, e o segundo foi
escrito no coração (Hb 9.6-13);
c)
é
dito que os cristãos não chegaram ao monte
Sinai, onde foi dado o Antigo Concerto, mas
ao monte Sião, a Jesus, o mediador do Novo
Concerto (Hb 18-24);
d)
os
sacerdotes no templo violavam o sábado e
ficavam sem culpa, porque o faziam para
atender às exigências dos sacrifícios:
rachavam lenha, carregavam água, acendiam
fogo…(Mt 12.5), o que era vedado pela Lei
(Ex 35.3). Se a guarda do sábado era
inferior aos sacrifícios e estes foram
abolidos (Jo 19.30; Mt 19.30; Hb 7.12-18),
não se faz necessário guardá-lo hoje.(11)
e)
Jesus afirmou que a guarda do sábado ficava
subordinada, também, à prática da
circuncisão (Jo 7.22,23). Uma criança que
devesse ser circuncidada no oitavo dia do
seu nascimento (Gn 17.10; Lv 12.3) para que
a Lei não ficasse invalidada colocava a
guarda do dia em posição inferior à
circuncisão. Se a circuncisão é de valor
secundário, inexpressivo, e nenhum cristão a
pratica, a guarda do sábado não pode ser
preceito superior a todos os outros;(17)
f)
era um dos selos de Deus com o povo de
Israel (Ex 31.17), assim como a circuncisão
(Gn 17.9-14). O povo de Deus não tem, nem
precisa mais desses sinais identificadores
de uma nação eleita. Hoje o selo de Deus é o
recebimento do Espírito Santo (Ef 1.13; 2Tm
2.19; 1Co 9.2; Jo 6.27; Rm 4.11);(3)
g)
ele faz parte da lei que foi abolida por
Cristo (Cl 2.16,17; 2Co 3.3-18; Hb
7.12,18,19);
h)
os
cristão gentios que viessem a guardar o
sábado e outras festividades judaicas,
poderiam se desviar do caminho (Gl 4.10,11;
Rm 14.5,6); (3)
i)
ele fez parte de um pacto de Deus com o povo
de Israel (Rm 12.14,15; Ex 20.1,2; 19.1);
j)
o Concílio de Jerusalém não ordenou aos
gentios que observassem o sábado judaico (At
15.28,29);
k)
não há nenhuma ordem no Novo Testamento para
se guardar o sábado;
l)
há uma profecia sobre a abolição do sábado
cumprida em Cristo (Os 2.11);
m) Jesus e
os seus discípulos não guardavam o sábado, o
que lhe trouxe perseguição e morte (Mt
12.1-3; 10-12; Lc 13.14; Jo 5.16,18;
9.14-16);
n)
Deus trabalhou no Sábado durante a criação
(Gn 2.2).
Observamos (não guardamos) o domingo porque:
a)
Jesus ressuscitou e apareceu a dez dos seus
discípulos no primeiro dia da semana,
esperou mais uma semana para aparecer a
eles, novamente, no primeiro dia da semana
(Jo 20.1,19,26);
b)
Paulo se reunia com os cristãos no primeiro
dia da semana (At 20.7);
c)
Paulo instruiu os cristãos a fazerem a
contribuição no primeiro dia da semana (1Co
16.2);
d)
ele é chamado de o dia do Senhor por
ser o dia da ressurreição de Cristo (Ap
1.10). Fato comprovado, também, pelo
Didaquê, pela Epístola de Barnabé,
e pelas Cartas de Inácio, que são
escritos do segundo século, mostrando que os
cristãos guardavam o domingo já naquela
época;(3)
e)
a
promessa da vinda do Espírito Santo
cumpriu-se no primeiro dia da semana, dia de
Pentecostes, que pela lei caía no primeiro
dia da semana (Lv 23.16 c/ At 2.1-4);
f)
nesse mesmo primeiro dia Pedro pregou o
primeiro sermão sobre a morte e a
ressurreição de Jesus (At 2.14) quando três
mil pessoas se converteram a foram
batizadas, pela primeira vez em nome do Pai,
do Filho e do Espírito Santo (At 2.41).(3)(4)
Ç
2. GUARDA DO DOMINGO É A IMAGEM DA BESTA?
Adventismo:
“Os romanistas declaram que ‘a observância
do domingo pelos protestantes é uma
homenagem que prestam, malgrado seu, à
autoridade da Igreja [Católica]. A imposição
da guarda do domingo por parte do poder
secular formará uma imagem à besta (Cap.25 –
A Imutável Lei de Deus; p.267)”.(12)
“O movimento dominical está agora abrindo
caminho nas trevas [RH Extra, 11 de dezembro
de 1888]” (Cap.9 – Leis Dominicais; p.110).(13)
“O primeiro dia da semana, um dia comum de
trabalho que não possui santidade alguma.
será estabelecido como o foi a estátua de
Babilônia (Cap.9 – Leis Dominicais; p.119)”.(13)
“O sinal da besta é o dia de repouso papal
[Evangelismo, p.234]. Quando vier a prova,
será mostrado claramente claramente o que é
a marca da besta. Ela é a observância do
domingo [The Seventh-day Adventist Bible
Commentary; vol.7; p.980]” (Cap.15 – O Selo
de Deus e a Marca da Besta).(13)
Defesa do Evangelho: Fazer
diferença entre os dias, ou julgar iguais
todos os dias, não tem a menor importância
desde que se faça tudo para a glória de Deus
(Rm 14.5-8; 1Co 10.31) Como já foi citado
[no item 2], a guarda do sábado era
um dos selos de Deus com o povo de Israel
(Ex 31.17). O povo de Deus não tem, nem
precisa mais desses sinais diferenciadores
de uma nação eleita. Hoje o selo de Deus é o
recebimento do Espírito Santo (Ef 1.13; 2Tm
2.19; 1Co 9.2; Jo 6.27; Rm 4.11).
Ç
3. DIVISÃO DA LEI EM MORAL E CERIMONIAL?
Adventismo:
“A lei cerimonial foi assim dada a Moisés, e
por ele escrita em um livro. Mas a lei dos
Dez Mandamentos, proferida no Sinai, foi
escrita pelo próprio Deus em tábuas de
pedra, e sagradamente conservada na arca.
Muitos há que procuram confundir estes dois
sistemas, usando os textos que falam da lei
cerimonial para provar que a lei moral foi
abolida; mas isto é perversão das
Escrituras. Ampla e clara é a distinção
entre os dois sistemas. O cerimonial era
constituído de símbolos que apontavam para
Cristo, para o Seu sacrifício e ordenanças,
devia ser cumprida pelos hebreus até que o
tipo encontrasse o antítipo, na morte de
Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado
do mundo. Então cessariam todas as ofertas
sacrificiais. Foi esta a lei que Cristo
‘tirou do meio de nós, cravando-a na cruz’
(Cl 2.14; Sl 119.89; Mt 5.17,18; Ne 9.13; Rm
7.12)”.(19)
Defesa do Evangelho: As
expressões Lei de Deus e Lei de
Moisés são sinônimas e não se referem a
leis distintas, como afirmam os adventistas
do sétimo dia. A mesma Lei é chamada de
Lei de Deus e Lei de Moisés
(Ne 8.1,2,8,14,18,10.29; 2Rs 22.8).
Há só um legislador (Is 33.22) e há só uma
lei, sem distinção (1Cr 16.40; 2Cr 31.3; Lc
2.22,23; Hb 10.28 comp. c/ Dt 17.2-6). A
Lei de Moisés é a lei moral (Mc
7.10 com. c/ Ex 20.12; Jo 7.19 comp. c/ Ex
20.13).
Jesus atribui o quinto mandamento do
Decálogo (Ex 20.12) a Moisés (Mc 7.10), de
onde se deduz que os Dez Mandamentos
integram a Lei de Moisés. O
cerimonial da circuncisão, que não faz parte
do Decálogo, é chamado a Lei do Senhor
(Lc 2.23,24). Portanto dizer que o
Decálogo é a lei moral (também
chamada a lei de Deus, ainda
vigente) e que as demais ordenanças do
Pentateuco são a lei cerimonial (a
Lei de Moisés, abolida por Cristo), não
se confirma na própria Bíblia.(11)
A Bíblia – que não faz distinção entre uma
lei e outra, na forma como anteriormente
mencionada – declara a abolição de todo
aquele velho sistema chamado Lei (Rm
6.14; 7.4; Gl 2.19,24; 4.21-31; Ef 2.14-17;
2Co 3.6-11). Porém, isso não quer dizer que,
agora, podemos pecar à vontade (Rm 6.11; Gl
5.18-21).(11)
Jesus afirmou que dois mandamentos citados
no livro da lei de Moisés (Dt 6.5 e
Lv 19.18), que é considerada cerimonial
pelos sabatistas, constituem como a parte
mais importante, o resumo da lei (Mt
22.37-39). Não é bíblica a divisão entre
lei cerimonial e lei moral.
(17)
Ç
4. SATANÁS É O BODE EMISSÁRIO?
Adventismo:
“Quando Cristo, pelo mérito de Seu próprio
sangue, remover do santuário celestial os
pecados de seu povo,ao encerrar-se o Seu
ministério, colocará Ele os mesmos sobre
Satanás, que, na execução do juízo, deverá
arrastar a pena final. O bode emissário era
enviado para uma terra não habitada, não
devendo nunca mais retornar à congregação de
Israel. Assim será Satanás para sempre
banido da presença de Deus e de Seu povo, e
eliminado da existência na destruição final
do pecado e dos pecadores (Cap. 23 –
Esclarecido o Mistério do Santuário;
p.251)”.(12)
Defesa do Evangelho: Ambos
os bodes representam duas fases da obra
expiatória de Cristo, e não só o primeiro
(Lv 16.8,10,21,22): o bode imolado
representa a expiação dos pecados (Rm
3.24-26; Hb 9.11,12,24-26) e o bode enviado
representa a remoção completa dos pecados
dos que se arrependem (Sl 103.12; Is
53.6,11,12; 1Pe 2.24). Se esses dois animais
tivessem sido designados para simbolizar
dois aspectos opostos entre si, certamente
Deus não incluiria dois animais da mesma
espécie.(3)(6)(8)
Foi Cristo
e não Satanás quem carregou nossos pecados
(Is 53.4-6,11,12 comp. c/ Mt 18.16,17; Jo
1.29; 1Pe 2.24; 3.18). Eram os dois bodes
que faziam a expiação pelo pecado (Lv
16.10). Azazel pode ser traduzido por
afastamento, remissão ou emissário.
Uma vez que a morte do primeiro bode efetuou
plena redenção dos pecados, a maldição a
eles devida foi removida, afastada, e isso
de modo a não mais retornar. A obra de
Cristo não pode ser transferida para o
diabo; ele seria, assim, um co-salvador, o
que perverte a obra realizada por Jesus
Cristo na cruz (2Co 5.21; Hb 10.18), e
propaga um outro evangelho (2Co 11.4; Gl
1.8,9).(11)(17)
Ç
5. SONO DA ALMA APÓS A MORTE?
Adventismo:
“O homem não se acha consciente na morte (Sl
146.4; Ec 9.5,6; Is 38.18,19; Sl 6.5).”
“A
Bíblia ensina que os mortos dormem até a
ressureição. Bendito descanso para o justo
cansado! Seja longo ou breve o tempo, não é
para eles senão um momento (1Co 15.52-54).
Ao serem chamados se seu profundo sono,
começam a pensar exatamente onde haviam
parado (Cap.33 – O que Existe Além do
Túmulo? pp.323,325)”.(12)
Defesa do Evangelho: Muitas
passagens bíblicas, mostram a alma em estado
de consciência (Ap 6.9,10; Mt 17.1-8). Logo
após a própria passagem utilizada pelos
adventistas, o Pregador ensina que o pó
volta a terra e o espírito volta a Deus (Ec
12.7). Vários outros textos enfatizam que a
alma continua depois da morte, pois ocorre a
separação do corpo e da alma (At 7.59; Lc
16.19-31; 23.43; 2Co 5.6,8; Mt 22.32; Fp
1.23,24).(3)(4) O espírito não
morre, nem dorme com a morte do homem (Mt
10.28; Ec 12.7). O espírito separa-se do
corpo por ocasião da morte (Lc 20.37,38;
23.43; At 7.59); o espírito continua a
viver, consciente e com todas as suas
faculdades ativas depois da morte, seja
ímpio ou justo (Lc 16.19-21; Ap 6.9-11; 2Co
5.6-8; 12.2-4; Hb 12.23; Fp 1.21-23); dormir
refere-se ao corpo (Mt 27.52) e não à alma
(Dt 34.5,6 comp. c/ Mt 17.1-3).
Ç
6. NÃO HÁ TORMENTO ETERNO NA PALAVRA DE DEUS?
Adventismo:
“Quão repugnante ao amor, misericórdia e
justiça é a doutrina de que os ímpios mortos
são atormentados num inferno eternamente a
arder, e que pelos pecados de uma breve vida
terrestre sofrerão tortura enquanto Deus
existir! Onde, na Palavra de Deus, se
encontra tal ensino? (…). Porventura Deus se
deleita em testemunhar incessantes torturas?
(Cap.33 – O que Existe Além do Túmulo?
p.318)”.(12)
Defesa do Evangelho: O
inferno é descrito, na Palavra de Deus, como
sendo um lugar de castigo eterno (Mt 25.46)
preparado para o diabo e seus anjos (Mt
25.41; 2Pe 2.4), onde haverá choro e ranger
de dentes (Mt 13.42); e com uma variedade de
termos: trevas exteriores, a ressurreição
do julgamento, a negra escuridão, o castigo
de eterno fogo, castigo eterno, entre
outros (Mt 3.7-12; 8.12; 22.13; 25.46; Mc
9.43,48; Jo 5.29; Ap 19.20; 20.10-15). Os
profetas, Jesus e os seus discípulos foram
claros quando se referiram às penas eternas
para aqueles pecadores que não ouviram os
ensinamentos registrados na Bíblia, não se
arrependendo dos seus atos, enquanto nesta
vida (Mt 3.12; 18.8; 25.41; Mc 3.29;
9.43,44; 2Ts 1.9; Jd 6,7,13; Ap 14.11;
20.10; Sl 52.5; 92.7; Is 33.14).(6)
Ç
7. ANIQUILAÇÃO DOS ÍMPIOS?
Adventismo:
“Visto ser impossível para Deus salvar o
pecador em seus pecados, Ele o despoja da
existência, que perdeu por suas
transgressões, e da qual se mostrou indigno
(Sl 37.10; Ob 16). Assim se porá termo ao
pecado (Sl 9.5,6). Não haverá almas perdidas
para blasfemarem de Deus, contorcendo-se em
tormento interminável (Cap.33 – O que Existe
Além do Túmulo? pp. 322,323)”.(12)
Defesa do Evangelho: As
Escrituras ensinam a existência de castigo e
tormento eterno para todos os ímpio (Mt
25.41; 2Pe 2.17; Jd 13; Ap 14.11; 20.10).
Outro detalhe é que a palavra morte não
significa aniquilamento, mas separação:
morte física é a separação do espírito do
corpo; morte espiritual é a separação do
espírito de Deus. Os justos ressuscitarão
para a vida e gozo eternos, enquanto que os
ímpios ressuscitarão para vergonha e horror
igualmente eternos (Dn 12.2; Mt 25.46).(10)
A Bíblia
afirma claramente que há sofrimento
consciente no inferno (Mt 8.18). Pessoas
aniquiladas não estão conscientes de
qualquer sofrimento.. A besta e o falso
profeta no inferno estarão conscientes após
mil anos de sofrimento (Ap 19.20; 20.10).(21)
Ç
8. INTERPRETAÇÃO DOS 2.300 DIAS (Dn 8.14)?
Adventismo:
“A profecia que mais claramente parecia
revelar o tempo do segundo advento, era a de
Daniel 8.14: ‘Até 2.300 tardes e manhãs; e o
santuário será purificado’. Fazendo das
Escrituras seu próprio intérprete
[Guilherme] Miller descobriu que um dia
na profecia simbólica representa um ano (Nm
14.34; Ez 4.6). Miller aceitou a opinião
generalizada de que na era cristã a Terra é
o santuário e, portanto, compreendeu que a
purificação do santuário predita em Daniel
8.14 representa a purificação da Terra pelo
fogo, quando da segunda vinda de Cristo [2Pe
3.9,10]” (Cap.18 – Nova Luz na América;
p.194).(12)
“Como os 2.300 dias foram o único período de
tempo mencionado no capítulo 8, as 70
semanas devem ser uma parte dos 2.300 dias.
Os dois períodos devem começar ao mesmo
tempo, sendo que as 70 semanas deveriam ser
contadas ‘desde a saída da ordem para
restaurar e para reedificar Jerusalém’ [Dn
9.24,25]. (…). No sétimo capítulo de Esdras
[v.13] acha-se o decreto promulgado por
Artaxerxes, rei da Pérsia, em 457 a.C. (Dn 9.25; Ed
7.11-26)” (Idem; p.195). (12)
“As profecias que pareciam indicar a vinda
de Cristo na primavera de 1844, exerceram
profunda impressão na mente do povo (Cap.20
– Amando a Vinda de Cristo; p.219)”.(12)
O tempo da expectação, ou seja, de que
Cristo apareceria na primavera de 1844,
passou e Cristo não apareceu (Idem; p.223)”.(12)
“O décimo dia do sétimo mês, o grande Dia da
Expiação, tempo da purificação do santuário,
que em 1844 caía no dia 22 de outubro, foi
considerado como o tempo da vinda do Senhor.
(…). Contudo, uma vez mais passou o tempo de
expectação e o Salvador não apareceu (Cap.22
– Profecias Cumpridas; pp.238,239)”.(12)
“Um santuário estava na Terra, o outro no
Céu. (…). O Santuário do Céu é o grande
original, de que o santuário construído por
Moisés, é uma cópia [Ex 25.9,40; Hb 8.5;
9.9,23,24]. Os lugares santos do santuário
celeste são representados pelos dois
compartimentos do santuário terrestre
(Cap.23 – Esclarecido o Mistério do
Santuário; p.245)”.(12)
“Destarte, os que seguiram a luz da palavra
profética perceberam que, em vez de vir à
Terra ao terminarem em 1844 os 2.300 dias
proféticos, Cristo entrou no lugar
santíssimo do santuário celestial, a fim de
levar a cabo a obra final de expiação,
preparatória a Sua vinda (Cap.23 –
Esclarecido o Mistério do Santuário;
p.251)”.(12)
Defesa do Evangelho: A
interpretação correta de Daniel 8.14 é a
seguinte: Antíoco Epífanes, governador da
Síria entre 175 e
164 a.C.,
profanou o santuário (v.11,12) e substituiu
os sacrifícios prescritos na Lei por
sacrifícios pagãos. O santuário foi
purificado por Judas Macabeus depois de
1.150 dias, ou seja, 2.300 tardes e manhãs
(para maiores detalhes, consultar o registro
histórico no livro de 1Macabeus
4.36-58).(11) A Festa da
Dedicação em Jo 10.22 lembra esse
acontecimento da história do povo judeu.
Desse modo, as 2.300 tardes e manhãs têm
relação com o período em que o templo foi
profanado por Antíoco Epífanes IV. Os
sacrifícios realizados duas vezes por dia
profanaram o santuário por 1.150 dias
literais (Nm 28.3).
Não devemos especular, marcando datas para
a vinda de Jesus (Mt 24.36; Mc 13.32; At
1.7).
Ç
9. PURIFICAÇÃO DO SANTUÁRIO?
Adventismo:
“O que se fazia tipicamente no ministério do
santuário terrestre, é efetuado em realidade
no santuário celestial. Depois de Sua
ascensão, começou nosso Salvador o Seu
trabalho como nosso Sumo Sacerdote (Hb
9.24). O ministério do sacerdote no primeiro
compartimento, ‘para dentro do véu’ que
separava o lugar santo do pátio externo,
representa a obra à qual Cristo se dedicou
ao ascender ao Céu. (…). Assim pleiteava
Cristo, com o Seu sangue, perante o Pai, em
favor dos pecadores, apresentando também,
com a fragrância de Sua própria justiça, as
orações dos crentes arrependidos. (…).
Durante dezoito séculos este ministério
prosseguiu no primeiro compartimento do
santuário (…). Como no serviço típico havia
uma expiação ao fim do ano, assim – antes
que se complete a obra de Cristo em favor
dos homens – há também uma expiação para
tirar o pecado do santuário. Este serviço
começou quando terminaram os 2.300 dias
[anos]. Naquela ocasião nosso Sumo Sacerdote
entrou no lugar santíssimo para purificar o
santuário (Cap.23 – Esclarecido o Mistério
do Santuário; p.250)”.(12)
“Destarte, os que seguiram a luz da palavra
profética perceberam que, em vez de vir à
Terra ao terminarem em 1844 os 2.300 dias
proféticos, Cristo entrou em lugar
santíssimo do santuário celestial, a fim de
levar a cabo a obra final de expiação,
preparatória à Sua vinda (Cap. 23 –
Esclarecido o Mistério do Santuário;
p.251)”.(12)
Defesa do Evangelho: Essa
doutrina surgiu pelo fato de falhar a
profecia sobre a volta de Cristo, propagada
por Guilherme Miller. O trabalho atual de
Cristo não é purificação, e sim intercessão
(Hb 7.25; 9.24; 1Tm 2.5). Jesus já fez
completamente a purificação dos pecados (Hb
1.3).(3)
A Bíblia
ensina claramente que, na Sua ascensão, o
Senhor Jesus entrou diretamente na presença
do Pai, no Santo dos Santos (At 7.55; Rm
8.34; Ef 1.20; 4.10; Cl 3.1; At 1.11).(17)
A obra de
redenção foi realizada de uma vez por todas
na cruz; não ficou incompleta. Quando Cristo
subiu ao Céu ela estava definitivamente
terminada (Hb 1.3; 9.24-28).(11)
A obra
expiatória de Jesus foi perfeita (Hb 7.27;
10.12,14); e a salvação daquele que
realmente crê é perfeita e imediata (Jo
5.24; 8.36; Rm 8.1; 1Jo 1.7).(10)
No Antigo Testamento os sacerdotes não se
sentavam quando ministravam (Lv 16.16-34).
Uma das provas de que Cristo já terminou o
Seu trabalho quanto à salvação é que Ele
está sentado (Hb 7.25; 12.2; Cl 3.1). Jesus
Cristo já fez completamente a purificação
dos pecados (Hb 1.3; 9.23-28).(3)
Ç
10. JUÍZO INVESTIGATIVO?
Adventismo:
“A purificação do santuário envolve,
portanto, uma obra de investigação – um
julgamento – antes da vinda de Cristo, pois
quando Ele viu, Sua recompensa estará com
Ele para dar a cada um segundo as suas obras
[Ap 22.12] (Cap.23 – Esclarecido de Mistério
do Santuário; p. 251)”.(12)
“O julgamento que iniciou em 1844 deve
prosseguir até que sejam decididos todos os
casos, tanto dos vivos quanto dos mortos;
disso se conclui que ela se estenderá até o
final do tempo de graça (Cap.25 – A Imutável
Lei de Deus; p.259)”.(12)
Defesa do Evangelho: Jesus
é apresentado na Bíblia até o período atual,
como sacerdote (Hb 4.14,15; 5.1,8; 8.1) e
advogado (Rm 8.34; Hb 7.25; 1Jo 2.1), e não
como juiz. O dia em que o Senhor Jesus
julgará a todos, ainda está por vir (Rm
2.16; At 17.31).
Ç
11. PROFECIAS DE ELLEN WHITE?
Adventismo:
“À medida que o Espírito de Deus me ia
revelando à mente as grandes verdades de Sua
Palavra, e as cenas do passado e do futuro,
era-me ordenado tornar conhecido a outros o
que assim fora revelado (Introdução –
Erguendo o Véu do Futuro; p.13)”.(12)
Algumas profecias de Ellen White:
a) “Por algum tempo, depois da decepção de
1844, mantive, juntamente com o corpo do
advento, que a porta da graça estava para
sempre fechada para o mundo [Mensagens
Escolhidas; p.63]”.(11)
b) “Quando a Inglaterra declarar guerra,
todas as nações terão seu próprio interesse
em acudir, e haverá guerra geral [Sutilezas
do Erro; p.42]”.(11)
c) “Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a
muitas águas, o qual nos anunciou o dia e a
hora da vinda de Jesus (…). Ao declarar a
hora, verteu sobre nós o Espírito Santo e o
nosso rosto brilhou com o esplendor da
glória de Deus, como aconteceu com Moisés,
na descida do Monte Sinai [Primeiros
Escritos; p.15]”.(11)
Defesa do Evangelho: As
predições da Sr.ª White se mostraram falsas,
nenhuma se cumpriu (Dt 18.20-22). Veja, na
mesma seqüência em que foram apresentadas, a
análise dessas profecias:
a) Nada justifica uma declaração leviana
sobre um assunto de tamanha
responsabilidade. A porta da graça continua
aberta, assim hoje como no ano da
decepção (Is 55.7; 2Co 6.2; Tt
2.11-13);
b) Essa profecia, citada no contexto da
guerra civil americana, nunca se cumpriu.
Além da guerra não se generalizar, a
Inglaterra optou pelo não envolvimento;
c) O próprio Jesus, quando aqui esteve,
alegou desconhecer o dia e a hora de sua
volta. A Sr.ª White disse que sabia. Porém,
pressionada pelos seus oponentes, depois
tentou se justificar: “Ouvi a hora
proclamada, mas não tinha lembrança alguma
daquela hora depois que saí da visão
[Mensagens Escolhidas; p.76).” (11)
Ç
12. A
IGREJA REMANESCENTE?
Adventismo:
“Os adventistas do sétimo dia foram
escolhidos por Deus como um povo peculiar,
separado do mundo. Como a grande talhadeira
da verdade Ele os cortou da pedreira do
mundo, e os ligou a Si. (…). Em sentido
especial foram os adventistas do sétimo dia
postos no mundo como atalaias e portadores
de luz [Testemunhos Seletos; vol.3; pp.
140,288]” (Cap.4 – A Igreja de Deus nos
Últimos Dias; p.41).(13)
“Sejam todos cuidadosos para não clamarem
contra o único povo que está cumprindo a
descrição dada do povo remanescente, que
guarda os mandamentos de Deus e tem a fé em
Jesus [Testemunhos para Ministros e Obreiros
Evangélicos; p. 58]” (Idem; p.39).(13)
“Quando alguém se afasta do corpo organizado
do povo que observa os mandamentos de Deus,
quando começa a pesar a Igreja em suas
balanças humanas e a acusá-la, podeis saber
que Deus não o está dirigindo. Ele se
encontra no caminho errado [Mensagens
Escolhidas; vol. 3; p.18]” (Idem; p.47).(13)
Defesa do Evangelho: A
Igreja Adventista do Sétimo Dia não está
fundamentada na Verdade, e sim, no conselho
de homens. Isso é declarado pela autoridade
concedida pela Palavra de Deus (Dt 18.20-22;
Jr 14.14-28; 23.15-17,21-32; Ez 13.6,7). Não
só porque suas profecias não se cumpriram, e
pelas suas estranhas doutrinas, mas também
porque coloca a autoridade da Sr.ª Ellen
White em pé de igualdade com a própria
Bíblia Sagrada.(11)
Ç
13. ESCRITOS DE ELLEN SÃO ESCRITOS SAGRADOS?
Adventismo:
“Cremos que Ellen White foi inspirada pelo
Espírito Santo, e seus escritos, o produto
dessa inspiração, têm aplicação e autoridade
especial para os adventistas do sétimo dia.
Negamos que a qualidade ou grau de
inspiração dos escritos de Ellen White sejam
diferentes dos encontrados nas Escrituras
Sagradas [Revista Adventista, fev/1984;
p.84]”.(11)
“Disse o meu anjo assistente – Ai de quem
mover um bloco ou mexer um alfinete dessas
mensagens [Primeiros Escritos; p.258]”.(11)
Defesa do Evangelho: A
Bíblia foi divinamente inspirada (2Tm 3.16;
2Pe 1.21; Jr 36.2) e é, por isso,
absolutamente digna de confiança (Mt 5.18;
Lc 21.33; 1Rs 8.56). Ela se encarrega de nos
advertir sobre o perigo de um outro
evangelho (1Tm 4.1; 1Jo 4.1; Gl 1.6-9;
2Co 11.13-15; At 13.10; Mt 24.24; Ap 16.14)
e do início ao fim possui advertências
contra quem dela acrescentar ou diminuir
alguma coisa (Dt 4.2; 12.32; Pv 30.5,6; Ap
22.18,19).
A Bíblia
Sagrada fala de si mesma como suficiente
para a salvação, desprezando claramente
quaisquer outros escritos que apareçam,
alertando para as conseqüências por
segui-los (Gl 1.6-9; 2Co 11.4).
Quaisquer
ensinos, doutrinas ou idéias que não estejam
expressos ou subentendidos na Palavra de
Deus, não podem ser aceitos (1Tm 4.1; 1Jo
4.1; Gl 1.6-9; 2Co 11.13-15; At 13.10; Mt
24.24; Ap 16.14).
Nenhum
ensinamento, nem doutrina devem ser aceitos
como verdadeiros somente por causa das
aparências, do sucesso, ou de prodígios (2Ts
2.8-10; Ap 18.23). É por isso que a Bíblia
nos adverte a ficarmos alertas (1Pe 5.8; 2Co
4.4).
Ç
14. PECADO NA ALIMENTAÇÃO
Adventismo:
“Chá, café, fumo e álcool precisam ser
apresentados como condescências pecaminosas
[Mensagens Escolhidas; vol.3; p.287]” (Cap.6
– O Estilo de Vida e as Atividades do
Remanescente; p.71).(13)
“Deus
está procurando levar-nos de volta, passo a
passo, a Seu desígnio original – que o homem
subsista com os produtos naturais da terra.
Entre os que estão aguardando a vinda do
Senhor, deve a alimentação cárnea ser
finalmente abandonada; a carne deixará de
fazer parte de seu regime alimentar
[Conselhos Sobre Saúde; p.450]” (Idem;
pp.71,72).(13)
“Há os
que devem estar atentos para o perigo de
comer carne, pois ainda estão ingerindo a
carne de animais, arriscando assim a saúde
física, mental e espiritual. Muitos que
agora estão apenas meio convertidos no
tocante à questão de comer carne, se
afastarão do povo de Deus para não mais
andar com eles (Idem; p.72)”.(13)
Defesa do Evangelho: Os
hebreus comiam carne, especialmente nos
banquetes e festas: novilho, cabrito ou bode
(Lc 15.23). O apóstolo Paulo recomenda
liberdade na ingestão de alimentos. Fatores
como a distinção entre animais puros e
impuros na lei de Moisés (Rm 14.1,2; 1Tm
4.3-5) ou a procedência pagã da carne
vendida no mercado (1Co 8.4; 10.25) não
deveriam preocupar a consciência dos
cristãos. Todas as coisas são puras para os
puros (Tt 1.15). O manjar não nos faz
agradáveis a Deus, porque, se comemos, nada
temos de mais, e, se não comemos, nada nos
falta (1Co 8.8). Os fracos é que fazem
diferença entre alimentos, abstendo-se da
carne e comendo legumes (Rm 14.2; 1Co 8.9;
10.28). Paulo adverte, ainda, que a
proibição de alimentos e de outras dádivas e
bênçãos de Deus é indício da origem
demoníaca da doutrina de certos grupos
religiosos sectários e apóstatas, ao passo
que os cristãos verdadeiros e fiéis recebem
os alimentos e outras dádivas de Deus com
ação de graças, santificando-os pela palavra
de Deus e pela oração (1Tm 4.1-6). Pedro, na
visão que teve, viu um lençol descer do céu
com alimentos considerados imundos pela lei
e uma voz que ordenava que ele os comesse.
Face à sua recusa, ouviu uma voz que lhe
dizia: Não faças tu comum [isto é,
impuro] ao que Deus purificou (At 10.15).
(17)
O simples
ato de ingerir alimentos não pode ser ligado
à vida espiritual. Comer, ou não,
determinados alimentos, não faz diferença na
vida espiritual, desde que se faça tudo para
o Senhor (Rm 14.6-8; 1Co 10.31). Comer carne
não pode ser um pecado levando alguém à
condenação (Mt 15.11,17,18; Rm 14.1-3,14,15;
Cl 2.16,17; 1Co 10.25; 1Tm 4.3-5; At
10.14,15; Lc 10.8).
Ç
III - OUTRAS CARACTERÍSTICAS DO ADVENTISMO
1. CONTRADIÇÕES
Fazem a divisão da Lei, em moral e
cerimonial. Porém, contraditoriamente,
afirmam: “Os judeus usavam o termo lei
para referir-se a todo o corpo de revelações
dadas por intermédio de Moisés. Denominavam
os primeiros cinco livros do Antigo
Testamento de a lei [Torah] (Lições da
Escola Sabatina; 27 de janeiro de 1980;
p.56)”. A lei de Moisés (Hb 10.28) incluía
os Dez Mandamentos (Lições da Escola
Sabatina – Lição de Adultos/Professor;
abril-junho de 1990; p.11)”.(17)
A Bíblia mostra que durante a guarda do
sábado, os judeus não podiam realizar sequer
tarefas pequenas, tais como acender fogo em
suas casas (Ex 35.3). Os adventistas
obedecem isso?
Ç
IV - REFERÊNCIAS
(1) Nova Enciclopédia BARSA; Encyclopædia
Britannica do Brasil Publicações Ltda; Rio
de Janeiro — São Paulo; 1999; vol. 4.
(2)
TARRY, Joe E.; As Estratégias de Satanás:
Destruir a Fé na Bíblia; Série
Avivamento nº 4; Ed. Hosana; São Paulo, SP.
(3) MARTINS, Jaziel Guerreiro; Seitas —
Heresias do Nosso Tempo;
Vol. 1; A.D.Santos Editora; 1ª edição; 1998;
Curitiba, PR.
(4) MATHER, George A. & NICHOLS, Larry A.;
Dicionário de Religiões, Crenças e
Ocultismo; Ed. Vida; São Paulo, SP;
2000.
(5) BOYER, Orlando; Pequena Enciclopédia
Bíblica; Ed. Vida; 27ª impressão; São
Paulo, SP; 1999.
(6)
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Estudo Pentecostal;
CPAD; 7ª impressão;1998.
(7) Bíblia de Estudo de Genebra; Ed.
Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do
Brasil; São Paulo, SP; 2000.
(8) Bíblia Vida Nova; Edições Vida
Nova S/R; São Paulo; 1992.
(9) BALBACH, Alfons; A Carne e a Saúde;
Edições Vida Plena; 20ª edição; São Paulo,
SP.
(10) OLIVEIRA, Raimundo Ferreira; Seitas
e Heresias — um sinal dos tempos; CPAD;
21ª edição; Rio de Janeiro, RJ; 2000.
(11) RINALDI, Natanael & ROMEIRO, Paulo;
Desmascarando as Seitas; CPAD; 6ª
edição; Rio de Janeiro, RJ; 2000
(12) WHITE, Ellen Gould; O Grande
Conflito; Casa Publicadora Brasileira;
12ª edição; Tatuí, SP; 1996.
(13) WHITE, Ellen Gould; Eventos Finais;
Casa Publicadora Brasileira; 8ª edição;
Tatuí, SP; 1999.
(14) WHITE, Ellen Gould; A Batalha Final;
Casa Publicadora Brasileira; 5ª edição;
Tatuí; SP; 1998.
(15) WHITE, Ellen Gould; Fé e Obras;
Casa Publicadora Brasileira; 3ª edição;
Tatuí; SP; 1996.
(16) Defesa da Fé nº 8, revista;
setembro/outubro de 1998; ICP Editora; São
Paulo, SP.
(17) Bíblia Apologética; ICP Editora;
São Paulo, SP; 2000.
(18) GEISLER, Norman L. & RHODES, Ron;
Resposta às Seitas; CPAD; 1ª edição;
Rio de Janeiro, RJ; 2000.
(19) WHITE, Ellen Gould; Patriarcas e
Profetas; Casa Publicadora Brasileira;
2ª edição; Tatuí; SP; 1996.
(20) GEISLER, Norman & HOWE, Thomas;
Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e
“Contradições” da Bíblia; Ed. Mundo
Cristão; 5ª edição; São Paulo; 2000.
(21)
GEISLER, Norman.
Enciclopédia de Apologética.
1ª edição. São Paulo: Editora Vida, 2002;
932pp.
Publicado :http://www.arcanjomiguel.net
Fonte - http://www.saber.teo.br/ide/adventismo.html |